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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Sangue e Paixão by Carla Witch Princess




Sangue e Paixão
Carla_Witch Princess

Ferdinand adorava a noite!
Saía e andava por todas as baladas, fazendo o maior sucesso, já que era muito bonito e atraente, com olhar profundo e carismático de olhos bem verdes, como esmeraldas... Alto, porte atlético e musculoso na medida certa. Fazia o maior sucesso com as meninas.
Nessa noite de sexta-feira, ele entrou em uma de suas casas noturnas preferidas- Hard Dance - e passou, como sempre, azarando para todos os lados e bebendo absinto (sempre da melhor qualidade). Ferdinand era muito rico - morava em uma belíssima mansão e dirigia uma Ferrari vermeha, de tirar o fôlego. Na verdade, era colecionador de carros de todas as procedências. Jovem (aparentava uns 35 anos), rico, bonito e de personalidade marcante.
Lá pela 1:30h da madrugada, passou o olhos pela pista de dança e viu uma menina que chamou a sua atenção mais que as outras: uma diva, de cabelos louros, quase até a cintura, cacheados e macios, que resumiam perfeita moldura ao rosto jovem e exótico da moça. O corpo era perfeito! Ela estava de minissaia, mostrando as lindas pernas bem torneadas e roliças.
Na primeira oportunidade Ferdinand aproximou-se dela, chegou perto do ouvido dela para poder falar, por causa da música alta e sentiu o suave e delicioso perfume:
- Oi, você está acompanhada? - Perguntou, ansioso...
- Não, estou com um grupo de amigas. Estamos comemorando o aniversário de uma delas.
- Sou Ferdinand e você...
- Sylene. Respondeu ela, sorrindo, com olhar convidativo e sensual.
- Vamos dançar, Sylene?
- Ok, vamos sim...
Dançaram e conversaram um pouco, e Sylene levou-o até a mesa onde estavam suas amigas. Apresentou Ferdinand às cinco meninas lindas que formavam o grupo dela: Lúcia, Maria, Suelen, Mara e Sônia e ele parabenizou a aniversariante, Lúcia.
Ferdinand juntou-as para falar de modo que todas ouvissem:
- Ei meninas, ainda é cedo, tem uma balada muito legal aqui pertinho e tenho um grupo de amigos que acho que adorariam conhecer. O que acham?
Elas trocaram um olhar e pareciam empolgadas com a idéia. Maria perguntou:
- Meninas, vamos?
Elas responderam quase simultaneamente:
- Vamooos!
Caíram na risada pediram a conta, ele pagou tudo sem aceitar as contestações das meninas e seguiram Ferdinand, que caminhava com passos firmes, de mãos dadas com Sylene.
Lá fora, no estacionamento, antes de entrarem no carro dele, Sônia perguntou:
- Onde é a festa, afinal?
Suelen completou:
- Tem muita gente? O lugar é animado?
- Calma, meninas... É surpresa! Tenho certeza de que irão adorar, não se preocupem. - Ferdinand, sorrindo, com aquele jeito que transmitia segurança e confiabilidade.
- Estou curiosa... - Sylene, sorrindo.
- Então vamos logo, senão, chegaremos quando todos estiverem indo embora. Hehehehehe... - Disse Maria, que era quem estava mais animada - tinha um jeito elétrico e agitado, sempre.
Entram no carro e partiram. Ferdinand dirigia muito bem, apesar da Ferrari ser veloz por natureza, ele mantinha o controle com muita segurança e cautela.
As meninas faziam um alvoroço - Maria, estava ao lado de Sylene, na frente, que por sua vez, estava no meio, ao lado de Ferdinand.
As outras quatro estavam amontoadas atrás, dando risada e falando ao mesmo tempo - uma verdadeira algazarra!
Ferdinand, sempre gentil, educado e delicado, conquistou a simpatia de todas elas com a maior facilidade, e conduzia as conversas para o lado divertido e engraçado. Sylene estava encantada com o gato!
Ele pegou uma estradinha que levava à saída da cidade, onde não tinha movimento nenhum - Onde seria a tal festa? As meninas pararam de rir e ficaram trocando olhares nervosos e preocupados...
Repentinamente, adiante, viram luzes e muita gente agitada, ouviram a música alta e ficaram aliviadas. A balada ficava ao ar livre - que legal! Pensaram as meninas.
Quando Ferdinand estacionou o carro Sylene sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo e falou:
- Não acredito, Ferdinand! No antigo Cemitério da saída da cidade? Cemitério???? Festa aqui???? - Ela estava pálida.
- Deixe disso, Sylene! Acho a idéia bem legal! - respondeu Maria, com a sua energia.
- Eu também adorei a ideia! Vejam só quanta gente... - Suelen, sorrindo bem animada.
- Mas, e quem cuida do Cemitério? Permite isso? - Sylene, como sempre, cuidadosa.
- Claro que sim. Nós pagamos os responsáveis e até a polícia para realizarmos esses eventos - não tem nada de mais, afinal... Fazemos as nossas festas e depois, no dia seguinte, mandamos limpar tudo, sem problemas. - Respondeu Ferdinand, conduzindo as meninas para o meio da balada, que estava bombando.
Tinham umas cinquenta pessoas dançando em meio aos túmulos e a bebida rolava solta...
Mara, Lúcia e Maria já entraram dançando e já foram se enturmando com o pessoal. Logo estavam todos dançando e se divertindo pra valer na festa que, apesar do local soturno, estava demais!
Conheceram um monte de gatos, um mais lindo que o outro - dançavam e conversavam - elas estavam adorando! Inclusive Sylene que antes estava meio preocupada, soltou-se e entregou-se à diversão, toda animada e grudada em Ferdinand, que também não a deixava sozinha nem um minuto.
Já eram umas 3:00h e a festa bombava - só alegria, azaração e sedução!
Quando Maria, que estava dançando com um jovem maravilhoso, louro, de olhos bem azuis, alto e forte como Ferdinand, olhou para o lado, viu um carinha muito estranho... Ele parecia estar passando mal, suas feições pareciam estar mudando... Seu rosto foi ficando muito esquisito - peludo, o nariz e as mandíbulas crescendo... Cruzes! - pensou ela e cutucou Sônia, que dançava ao seu lado:
- Olhe aquele cara! Que é isso, Sônia?
Elas viraram-se de frente para os parceiros de dança, e viram que eles também estavam sofrendo as mesmas mutações misteriosas... Deram um grito alucinante...
Tentaram correr, mas foram agarradas, puxadas com violência e viram que isso estava acontecendo em todo o local: Um monte de meninas tentando sair dali, sendo atacadas por aquelas coisas que não dava nem pra dizer o que eram. Os olhos deles ficaram vermelhos, brilhantes, as orelhas ficaram pontudas e grandes -
MEU DEUS! ERAM LOBISOMENS!!!!
Mas só uma parte dos jovens rapazes ficaram daquele jeito. Outra parte, não sofreu mutação alguma, mas também agarravam as meninas e cravavam os dentes nos pescoços tenros e macios, sugando o sangue até as vítimas desfalecerem e caírem, sem vida, ao chão.
Sylene encarou Ferdinand:
- O que significa isso? - Gritou ela, desesperada ao ver suas amigas e quase todas as moças ali presentes serem sugadas até a morte ou estraçalhadas e devoradas pelos lobisomens.
Ferdinand, então abriu o jogo:
- Somos dois Clãs - amigos e parceiros há muitos séculos:
Um de vampiros (o meu) e o outro de lobisomens. Agimos sempre na calada da noite e com o respaldo da polícia - somos muito ricos, Sylene - compramos tudo - até vocês! Para tornarem-se nosso delicioso cardápio...
E puxou a menina com força, enquanto mordia o seu pescoço fazendo o sangue escorrer pela carne dilacerada, sugando com energia.
Ela deu um empurrão nele, derrubando o vampiro que, ao tentar se levantar, levou um chute no queixo. Caiu na risada e disse:
- Veja só... Quanta personalidade, menina! Estou me apaixonando de verdade!
Sylene não viu nem ouviu mais nada, saiu correndo, empurrando com toda a força quem ficava na sua frente (lobisomem ou vampiro). Ela tinha que pular sobre os pedaços de gente espalhados pelo chão - tinha sangue por todos os lados, as tumbas estavam banhadas em sangue! Chegou a tropeçar e cair, dando de cara com a cabeça arrancada de Lúcia, que parecia estar olhando para ela, com aqueles olhos sem vida. Soltou um grito lancinante! Levantou-se como um raio e corria, corria sem parar, desesperadamente para salvar a própria vida.
Conseguiu sair do Cemitério, correu em direção à estrada, pelo campo e, quando finalmente alcançou a via principal, sentiu-se mais segura e tratou de acalmar-se.
- Criaturas malucas! Coisa mais horrível! Ninguém merece! - pensava ela, enquanto caminhava com passos rápidos e decididos.
Começou a sentir-se estranha... Parecia tonta e enjoada... Tudo por dentro doía! Sylene não estava entendendo nada...
Caiu, suas pernas perderam a força... Olhou para a frente e viu Ferdinand, que sorria para ela:
- Minha linda Sylene... No momento em que a conheci, percebi que você seria a minha companheira para toda a eternidade! Eu não ia matar você, meu amor!
- Claro que ia, seu maluco, sádico, assassino! - Gritou ela, com fúria.
- Sylene, deixe-e dizer uma coisa: consulte o seu coração, tenho certeza de que você perceberá que também se apaixonou por mim! Você não sabe, mas tem alguns primos e antepassados seus que sempre fizeram parte do nosso Clã. A sua família é mestiça!
Ela ficou parada, pensando... Tinha mesmo muita coisa esquisita na família dela: tipo três primos que viviam de forma misteriosa, não tinham emprego mas ficaram ricos da noite para o dia e saíam todas as noites, de uns cinco anos para cá. Afastaram-se do resto da família e ficaram prepotentes e esnobes.
- Mas agora preciso que você tome uma decisão: se eu cortar o meu pulso e você beber um pouco do meu sangue, será minha companheira e parceira pela eternidade afora. Mas, se me recusar, morrerá em dez minutos, mais ou menos. - Ferdinand estava sendo sincero. Ele realmente estava apaixonado por Sylene.
- Podemos ser muito felizes juntos, se você me quiser, querida! Farei tudo o que você quiser! Serei seu escravo, minha deusa! E agora? O que você vai fazer?
Sylene percebeu então, que um sentimento muito forte foi tomando conta do seu coração - um misto de horror e amor, fúria e carinho - ela não sabia o que era esse sentimento misterioso que a envolveu dessa forma arrebatadora e definitiva.
- Estou sozinho desde sempre, isso já faz 600 anos - faz muito tempo que procuro por alguém diferente, que eu pudesse escolher como companheira mas, mesmo entre as mulheres do meu Clã, nenhuma atingiu o meu coração como você, Sylene! - disse Ferdinand, com meiguice e doçura no olhar...
Sylene olhou para ele, sorriu e falou:
- Estou pronta, Ferdinand. Não posso negar - também me apaixonei por você! Não sei como isso aconteceu ainda mais vendo as coisas horríveis que você e seu Clã fazem! Mas parece que tem um lado meu que não acha tudo isso tão horrível assim. Sei lá! Quero ficar com você, meu amor!
Ele então pegou um punhal, que carregava sempre consigo e fez um pequeno mas profundo corte no pulso, e colocou sobre a boca de Sylene, deixando  sangue escorrer e pingar naqueles lábios que ele amava tanto... Deixou que ela ingerisse algumas gotas, levantou-a em seus braços e beijaram-se deliciosamente e apaixonadamente por um longo tempo - estava quase amanhecendo...
Voaram então pelo céu, que já estava começando a clarear, com os primeiros discretos raios de sol...
VOARAM???
Ah, sim! Era natural para eles! Transformaram-se em morcegos e juntaram-se ao grupo enorme que vinha vindo da festa (eram os membros do Clã dos vampiros) e aquela nuvem negra fascinante tomou conta daquele amanhecer mágico e único, onde Sylene e Ferdinand selaram o seu compromisso para toda eternidade!
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